Hoje (5), às 20h, haverá nova aula ao vivo de Convivium – Seminário Permanente de Humanidades. Nela tratarei de dois textos de grande importância para a compreensão da autoimagem do latino-americano e particularmente do brasileiro: Visión de Anáhuac, do mexicano Alfonso Reyes; e Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda.

Esse gênero tão próprio às Américas mais ao sul, o ensaio de interpretação nacional (que existiu por estas terras, vejam só, antes que aqui se pensasse em escrever romances ou tratados científicos), traduz uma circunstância inédita: a modernidade, imposta às regiões do globo mais refratárias a ela, determinou novas condições de autoconhecimento; e essas novas condições inverteram certos procedimentos usuais da epistemologia ocidental, como sua prevenção contra tudo o que seja “subjetivo”, conforme se nota num ensaio como o de Reyes. Nossa resposta a essa circunstância constitui uma legítima contribuição ao repositório universal de possibilidades humanas de expressão.
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Todas as aulas ficam gravadas.
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